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O gerenciamento de riscos já é muito discutido em empresas financeiras, porém, prevenção e controles devem existir em empresas não financeiras para que os gestores possam ter segurança na tomada de decisões com informações tempestivas e adequadas. O objetivo final do gerenciamento de riscos é, então, assegurar a menor possibilidade de erros e exposição.

Sabemos que o risco, diferente do que conhecemos como incerteza, existe quando há probabilidade de experimentar retornos diferentes do que se espera havendo então resultados inferiores ou superiores ao esperado. Ou seja, chamamos de risco qualquer medida de uma incerteza sendo possível fazer estimativas das probabilidades de ocorrência dos eventos.

Dentro do âmbito empresarial, englobando o ambiente externo e interno, existem diversos tipos de riscos sendo eles: estratégicos, financeiros, operacionais (gerais e funcionais) bem como os riscos do macro ambiente e do ambiente setorial. A partir de indicadores, as empresas podem realizar seu gerenciamento seguindo algumas etapas:

  1. Identificação – Todos os riscos percebidos pelos gestores e que requerem uma decisão devem ser mapeados, mesmo os que, a princípio, parecem ser de menor importância.
  2. Quantificação – Através da utilização de métodos quantitativos por modelos probabilísticos, são calculadas as probabilidades de ocorrência dos riscos previamente identificados além do cálculo das perdas estimadas utilizando conceitos econômico-financeiros como projeção de resultados e fluxo de caixa.
  3. Qualificação – A partir da quantificação dos riscos, define-se o grau de impacto e a relação de causa e efeito dentro da organização atribuindo por fim uma prioridade ao risco.
  4. Planejamento das Contramedidas para o Risco – Uma vez identificados, quantificados, qualificados e priorizados os riscos, deve-se planejar as respectivas contramedidas. Como o planejamento despende muito tempo e energia, os esforços devem ser concentrados nos riscos de prioridade alta.
  5. Monitoração e Gestão dos Riscos – Devem ser tomadas todas as ações necessárias de acordo com o planejado, reavaliando regularmente a situação dos riscos. Pode acontecer através de reuniões periódicas utilizando relatórios de situação com análise detalhada de todas as variações significativas do realizado em relação ao planejado reavaliando o seu plano de gestão.

O gerenciamento integrado de riscos é uma necessidade premente das empresas, pois a competitividade global faz com que estas assumam cada vez mais riscos na condução de seus negócios. A partir disso, entendemos que seja importante compreender a importância da controladoria incorporada a esta área, desenvolver um modelo de gestão de risco baseado na realidade individual da empresa em questão e integrar esse modelo ao processo de gestão.

Milena Durães

Autor: Milena Durães

Texto escrito por Milena Durães, Colaboradora das equipes Valore Contadores e Quipe Gestão Financeira

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