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Estes dias estava relendo um livro que fez bastante diferença no início da minha jornada como empreendedor, “Empreendedorismo para visionários” de José Dornelas. Foi um livro que me deu bases sólidas aliando o conhecimento teórico ao prático no processo de empreender. Livros podem agregar muito e contribuir para a construção de uma trilha com menos erros, espero que esse texto contribua também nesse aspecto.

Sendo bem direto, o início do processo empreendedor ocorre quando a decisão de empreender é tomada pelo empreendedor. Não é apenas uma variável considerada que leva a essa decisão. São normalmente motivações o desejo, a busca, a descoberta, o sonho, a missão, a autonomia, o ganhar dinheiro, o negócio familiar, o convite etc. No entanto, a partir da decisão, as ideias devem ser analisadas de maneira que sejam consideradas ou descartadas. Isso é bastante recomendado para evitar um dos erros mais comuns: acreditar que é a melhor ideia do mundo e, portanto, infalível. Essas ideias atrapalham qualquer análise mais criteriosa. Quando isso acontece, o empreendedor inicia a jornada, muitas vezes cria o negócio e, com isso, corre grandes riscos de quebrar a empresa.

No mundo dos negócios, muito mais importante que as ideias são as oportunidades. De acordo com Dornelas, elas podem ser definidas como ideias com potencial de retorno econômico, ou seja, são ideias que podem ser transformadas em produtos e/ou serviços que ALGUÉM vai querer ADQUIRIR. Um mercado em potencial para sua ideia pode e deve dar fôlego para que o projeto seja levado adiante.

Se você tem várias ideias, analise a que tem maior potencial de retorno e foque nela. Entretanto, aos que não tem ideia, o processo tem uma etapa anterior, que deve focar a pesquisa e análise de problemas da sociedade. Aqui vale a CRIATIVIDADE e não se deve questionar a viabilidade da ideia, deixe isso para o próximo passo que foi citado anteriormente.

Abaixo um modelo que pode apoiar nesse processo inicial:

Dornelas também alerta que apesar de ser muito simples e prática de ser executada por qualquer pessoa que pretenda empreender, a simplicidade dessa fase não condiz com sua importância, pois se a fase inicial for malfeita, o empreendedor pode colocar em risco todo o seu futuro negócio.

Matheus Lopes

Autor: Matheus Lopes

Graduado em Ciências Contábeis pela UFPE e Pós-graduado em finanças pelo IBMEC. Possui mais de 6 anos de experiência na área contábil, tendo trabalhado em grandes empresas como EY e PwC com enfoque em Auditoria Contábil e Diagnóstico de Processos, que montou a base para a abertura da Valore Contadores Associados em 2016.

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